quinta-feira, fevereiro 6

PaRaBéNs



chegaste num dia qualquer sem encontro marcado olhar desviado pelo sol das tuas mãos de fauno com que ainda hoje teces mantas no meu corpo debruado a beijos mel. o sorriso depressa foi riso alto aberto e livre como o teu corpo na descoberta do meu amansado que floresce em gemidos...orvalho nas pétalas de veludo cor de fogo o meu corpo... sempre que me olhas e o mundo pára. pairo sobre mim, no abraço que me deves.

cresço em direcção ao azul infinito cor da minha alma. é branco o toque do teu corpo nu meu. há um barco no mar do teu olhar. direi então: na ponte que me leva a ti, o amor é a tua sombra em esplendor sobre o meu corpo poema que inventas a cada instante em que me fazes mulher.

céu de cor púrpura liquidambar cor do meu coração a floresta no peito uma bétula no olhar nas mãos uma canção. E na voz o poema em que sou tua.


O meu coração é um diospiro amadurecido pelo teu amor...