Na quietude da cela, a noite revela um perfume estéril de agonia.
Flores murchas que sussurram segredos de_ Verão. De
nostalgia dos dias luminosos, inclinados sobre os cabelos dourados.
Na quietude da cela, a noite revela um perfume estéril de agonia.
Flores murchas que sussurram segredos de_ Verão. De
nostalgia dos dias luminosos, inclinados sobre os cabelos dourados.
O encerramento de um tempo comedido.
Num esforço não planeado, a dor de ossos estilhaçados entre
paredes florescentes por detrás de portas abertas ao acaso, a preservação da
luz cinematográfica, do prazer amargo, indo além da ficção.
Então, um grão de ouro punk e feminino, a viajar pela arte ao
som que a cidade transmite.
Acorda, acordes de agulhas injectadas em simultâneo, vibrações
que se insinuam complacentes.
A anestesia não surte efeito. Levanta-se, agradece e deambula
pelos corredores sem encontrar a saída.