terça-feira, janeiro 30

Sanctuary

 


 


Na quietude da cela, a noite revela um perfume estéril de agonia.

Sob o luar intenso,  sonhos vagueiam aprisionados na geometria de uma ilusão asséptica que persiste. E assim, na solidão das horas mortas, a vida é melodia incerta, entre as pétalas caídas. Desfolhadas e oferecidas com um esgar de dor. Rasgada.

Flores murchas que sussurram segredos de_ Verão. De nostalgia dos dias luminosos, inclinados sobre os cabelos dourados.


sexta-feira, janeiro 26

Lose Control


 

O encerramento de um tempo comedido.

Num esforço não planeado, a dor de ossos estilhaçados entre paredes florescentes por detrás de portas abertas ao acaso, a preservação da luz cinematográfica, do prazer amargo, indo além da ficção.

Então, um grão de ouro punk e feminino, a viajar pela arte ao som que a cidade transmite.

Acorda, acordes de agulhas injectadas em simultâneo, vibrações que se insinuam complacentes.

A anestesia não surte efeito. Levanta-se, agradece e deambula pelos corredores sem encontrar a saída.