sexta-feira, janeiro 26

Lose Control


 

O encerramento de um tempo comedido.

Num esforço não planeado, a dor de ossos estilhaçados entre paredes florescentes por detrás de portas abertas ao acaso, a preservação da luz cinematográfica, do prazer amargo, indo além da ficção.

Então, um grão de ouro punk e feminino, a viajar pela arte ao som que a cidade transmite.

Acorda, acordes de agulhas injectadas em simultâneo, vibrações que se insinuam complacentes.

A anestesia não surte efeito. Levanta-se, agradece e deambula pelos corredores sem encontrar a saída.

 

1 comentário:

chica disse...

Muito lindo,Ana! E que não percamos nosso controle .... beijos, lindo fds! chica