quarta-feira, fevereiro 15

Desire


 

Não sei porque razão, os meus lábios abrem janelas de par em par, deixando entrar em passos de dança, sorrisos de memórias.

Metáforas que se fundem na paisagem. E o rosto dele a fixá-la como se ainda a esperasse.

Tanto tempo.

E a vontade de o rever, ouvi-lo, vê-lo perto. Tão perto que o pudesse tocar com a boca.


quarta-feira, fevereiro 1

Goodnight Moon

 


Os dedos falam, enquanto aquietam as mãos que dançam em mim.

Labirinto fechado de lugares vagos, pele dócil, rosto de olhar distante, pernas que inventam passos, então.

Construo liberdades que são gritos aprendidos, espaços sem medidas, lábios debruados a abismo.

Sorriste. E amei-te logo ali. 

De alma viva, contagiada pelo céu que o teu sorriso abriu.