quarta-feira, junho 17

Victims over Victors




Diz!

E tu pedes-me silêncio. (Numa profanação das minhas saudades imensuráveis, quase dolorosas).

Espero-te.

Adivinho-te a chegar, com esta minha imaginação poderosa, que (me) torna  dormente, a mente.

Preciso de não te esquecer. Areias movediças, corpos ondulantes, sôfregos, perigosamente perto.

A pele é íman.

Vejo-te prismado em mim, a aniquilação é inevitável.

Sei o que quero. Caminho nas escolhas, passos que imagino nas areias do meu deserto,  e que me são oásis.

Calçar ou calcar a dor? Não a esmago, aprendo-a. Enfrento-a na liberdade de caminhar no sentido oposto.

E sou livre.