quinta-feira, fevereiro 6
PaRaBéNs
domingo, janeiro 26
Mr. Blue Sky
d
e
i
t
a
d
o
numa espera ansiada para se curvar à passagem do meu olhar. que repousa agora.
sexta-feira, dezembro 27
So sensitive
sábado, dezembro 7
La scultura
Nudez
pétalas
em neve nu meu corpo
nu
meu olhar de mel
nu
desacerto dos passos
de dança
ausente
carente
a música
do meu peito
nu
beijo esquecido
nu
lugar vazio
que invento em cada madrugada
jardim proibido
desfolhada
a
neve
que
c
a
i
sobre a memória do espelho que não sei
(atravessei?)
do lado de cá, de lá.
Onde estarei?
Nua
despida de amargura.
Alma quente
neve tremente
o corpo
nu
deserto
de nós cegos
cem laços de ternura.
sábado, novembro 2
So in love
quarta-feira, setembro 25
Blood on the rooftops
sexta-feira, agosto 9
Leite amargo
quarta-feira, junho 26
Água brava
sexta-feira, abril 5
Amar(elo)
l
r
domingo, julho 22
Voo
quarta-feira, junho 27
Guilty Kisses
terça-feira, junho 19
Until We Bleed
quarta-feira, maio 23
Branco
sábado, maio 12
Azul
quarta-feira, abril 25
Vermelho(s)
sexta-feira, abril 13
Verde(s)
sexta-feira, março 30
Cinza(s)...
quinta-feira, janeiro 12
A pele que há em mim
sábado, setembro 3
Azrael
noiva em flor
sexta-feira, agosto 19
My Melody
quarta-feira, julho 27
O Canto do Cisne
Crisálidas dementes
-e-n-c-r-espadas
salientes no desespero da liberdade
rasgam-se véus de teias
murcham pétalas
ideias
veneno anil
sol e sal
lamento visceral
putrefacta a alma do poeta maldito.
Sou poema proibido
lago
rio esquecido
mar de lama afrodisíaca
sangue e suor
sou s.u.s.p.i.r.o
(e respiro)
onde te passeias
em voos rasantes
enquanto morro em ti.
quarta-feira, julho 6
L'opéra imaginaire
Rente ao chão
curvada pelo peso do teu amor
entoo cânticos celestiais
dedos riscam as paredes seculares
deixo um traço
passo a passo
de dança de ondas e marés
12 luas de Garbarek
insinuas-te lesto ingénuo e quase infantil
meu anjo
as madrugadas de Abril
habitam em nós em cada vitória que tentamos
vencer a insónia
viver a luta popular sem pedantismo intelectual
actual
a resiliência da juventude adormecida pelos nossos contos de fadas
e as florestas mágicas que percorro encerram mistérios que não desvendo
sorrio ao entardecer da idade com que me ensinas a experiência cáustica do teu existir atribulado
gostava de viver mais devagar
para ter tempo
de ler todos os livros
com que forro as paredes deste lar
pleno de musica e flores silvestres
com que me visto nos dias
em que me visitas no meu leito de amores guardados
aromas inventados
sabores proibidos
e
o teu corpo no meu
como se fosse sempre a primeira vez.