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quarta-feira, maio 23

Branco


redescubro-te em cada virar de página em branco dos teus olhos onde dançam perguntas que não te posso responder sem que te desenhe um poema de saliva branca nas tuas costas másculas donde escorrem gotas brancas de paixão. rastos do licor abundante branco e almiscarado das palavras brancas de segredos que nãos são só nossos. traço(s) a preto e branco (de) melodias, agonias, sonhos e beijos a duas bocas a dois corpos de almas brancas de tentações vermelho fogo no branco dos lençóis onde o caminho é a entrada numa nova aventura branca de sete cores como as saias rodadas da saudade que trago no peito arredondado pelas tuas mãos brancas de sabedoria experiente de tanto que moldam os meus seios rijos de pele branca onde tacteias às cegas os contornos do meu corpo branco que te aguarda sem saber esperar nas noites em branco em que te espero sem dormir.