Amar-te no clamor dos dias pardos.
Violetas
desesperadas, por um bater de asas
de
borboletas
azuis
sempre que o
teu olhar se despe no meu
e pousa no
acenar distante dos comboios sem regresso.
Lanço-te um
beijo,
que sufocas
de costas
voltadas à viagem
dos poemas
que teimas em não escrever,
porque a
música parou o tempo.