Não sei porque razão, os meus lábios abrem janelas de par em
par, deixando entrar em passos de dança, sorrisos de memórias.
Metáforas que se fundem na paisagem. E o rosto dele a
fixá-la como se ainda a esperasse.
Tanto tempo.
E a vontade de o rever, ouvi-lo, vê-lo perto. Tão
perto que o pudesse tocar com a boca.