Foto: CM
Inebriada pela seiva, sentei-me à chuva à espera que chegasses, cintilante, como as cores da queda das folhas outonais.
Rodopiava, mentalmente enlaçada
com o teu sorriso de poeta, que me aconchega nas tardes que são noites sem
dormir.
Rios de sangue desaguam em mim feridas
que cicatrizo sem te dizer, para que não saibas que existes nos meus sonhos
gravados na pele.
A tinta permanente.
A paixão e o amor por
definir.