Ainda guardo
que desabrocham durante a noite,
parte de ti.
Letras que leio de olhos abertos
desenhadas sob a pele,
num ondular de ancas que só tem fim
quando a manhã chega.
Confesso, sem arrependimento
as saudades
que o vento não leva.
E vou, despida de sons
e num suspiro,
em que me deixo asfixiar
ligeiramente,
para intensificar promessas
que já nada significam.
E continuo em fuga, desde que te foste. Ou fui eu que parti?