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quinta-feira, setembro 18

Lived In Bars


Andares, elevadores, patamares, apartamentos e varandas. Esplanadas

Uma prisão luminosa, onde a submissa se perde de ternura pelo mestre oculto no peito. O mendigo despe-se, veste a realeza e cada abraço é trocado como mercadoria rara. 

Já não sei se narro a minha voz ou a tua sombra, quando me fechas neste espaço sem luz de saída. Sou boémia, vivo de celebrações e de tragédias onde o pranto soa como música.


segunda-feira, outubro 25

Nine Million Bicycles

 



Ainda guardo junto ao peito afagado pelas flores 

que desabrocham durante a noite,

parte de ti.

 

Letras que leio de olhos abertos

desenhadas sob a pele,

num ondular de ancas que só tem fim

quando a manhã chega.

 

Confesso, sem arrependimento

as saudades

que o vento não leva.

 

E vou, despida de sons

e num suspiro,

em que me deixo asfixiar

ligeiramente,

para intensificar promessas

que já nada significam.

 

E continuo em fuga, desde que te foste. Ou fui eu que parti?