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quarta-feira, junho 15

Call Me When You Get Home


 

Deixo cair os olhos no pinhal

              e apanho os meus pedaços.

 

A tapar os olhos até as palmas das mãos doerem, pelo rasgo dos ramos da árvore a que trepo

na colheita do fruto proibido,

sempre que ensaio fugas

de ti,

de mim.

 

Lasciva,

esta cor de perfume

                      a escorrer-te pela barba

azul,

de manchas licorosas

almiscaradas, perigosas

que não me

deixam partir.