Choveu esta madrugada.
O tempo espalhado na suave
memória,
a entrelaçar lágrimas, sangue
e suores do âmago da noite escura
num nevoeiro,
onde se obscurecem tempestades.
Reitero os dias, os passos e as flores secas, nos livros que me ofereceste.
Insisto incansável, a chamar-te.
E a minha vontade é forte.
Das minhas mãos nascem pássaros e devaneios.
Então, dentro de mim, a tua voz que perdura.
Pura.
Rouca.
Musical.