Deixo cair os olhos no pinhal
e apanho os meus pedaços.
A tapar os olhos até as palmas das mãos doerem, pelo rasgo
dos ramos da árvore a que trepo
na colheita do fruto proibido,
sempre que ensaio fugas
de ti,
de mim.
Lasciva,
esta cor de perfume
a escorrer-te pela
barba
azul,
de manchas licorosas
almiscaradas, perigosas
que não me
deixam partir.