água que somos.
músculos em permanente desafio.
a poesia escorre pelas faces em lágrimas que desaguam no (a)mar_____elo de gentes.
sei uma canção com que embalo os dias sem música.
sei estas notas de p.i.a.n.o.
sei o meu coração re__________partido em lugares que nunca fui.
sei o afogamento da alma em linhas curvas. cíclicas. helicoidais em sangue.
as mãos e os olhares dos resistentes.
é assim para sempre.
Apenas o corpo é pedra quando não ousa.
e a alma pássaros que rendilham estrelas de olhares mansos. aventureiros os medos que se espraiam nos corpos nus.
sim... fios de barba inlúcidos, porque ardilosos na sedução. grácil o sorriso com que me envolve no desejo de uma boa tarde.
sempre a tempo. beijo de hipótese.
sentada a uma secretária que me despe...
...soubesse eu inventar mariposas de corações famintos
e
l
l
o
s
de
a
m
a
r
r
sole ed rama
9 comentários:
Deslumbrante. V.
Olá! Estou de volta por estas "lides". Depois de uma "hibernação" técnico-táctica.
Espero que desta vez seja para ficar.
Bem regressado Nitrox, mas não te encontro :-(
correm as águas que em nós desaguam
correm os dedos pelas teclas sem nós
corre lento o tempo que se fez
medo e memória
é sempre assim
assim para sempre
A tua escrita é tocante em todas as cores
Bjo.
Elos
Que correm, na alma.
Daqueles que acreditam
No amar.
Na luz ainda fosca, ao longe.
São elos…
Gostei imenso, adoro tua poesia :)
Beijo
Ah, Ana, e quanta emoção cabe nesse interstício entre a face e o mar? Como refazer a memória que se dilui com os pingos de chuva que escorrem pela janela? Só a poesia e uma poeta do seu quilate é capaz de inventar uma poesia com elos de amar, com "sole ed rama"....
Beijo!
Por vezes caminhamos por sobre
as águas até a água ser de beber
Canto da Boca não consigo comentar-te :-(
Gosto do teu (a)mar.
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