De encontro ao teu beijo de lábios de espanto
esquecido no fundo do corpo ao
relento,
em alma de gelo, onde um pecador
é santo
acende uma chama num coração
cinzento.
Escondido no peito, a revolta de
outrora
explode em canções e cravos de
Abril
o gesto, o olhar a revolução que
demora
nesta democracia encapotada, de
gente vil.
E eis que num gesto, recordo o
teu sangue
a ferver-me na boca de tanto o
gritar,
a tentar salvar-nos deste governo
infame,
a salvaguardar direitos que nos
querem tirar.
Liberdade, pão, paz e dignidade,
trabalho, saúde, educação
em oportunidades, a igualdade
e 25 de Abril sempre, no coração.
7 comentários:
gosto desta tua nova deriva poética...
melhor dizendo, gosto mesmo muito...
Olá amiga.Já algum tempo que não te via por aqui,embora eu também ande despegada a este espaço.Os tempos nos fazem grande stress.Estou de acordo contigo...Abril sempre e nada mais.
Feliz Páscoa e deixo um beijinho
O 25 de Abril está no nosso coração.
Ninguém o pode tirar de lá. Mesmo que façam tudo o que podem para o esquecermos, não vão conseguir nunca. Porque dizemos em coro: 25 de Abril sempre!!!
Gostei do poema.
Um beijo.
o verso-revolto dos cravos a(cinzen)tados
Protestar é preciso
Bjo.
Sim, sempre!
E inaugura-se hoje. uma Grande Exposição sobre o tema, em Lagos.
Eu participo com poemas ilustrados e vídeos.
SE quiser pode ver algo, no meu blog.
Beijinhos!
Até que todas as sombras se rebentem
Bjs
...a deriva poética sempre surpreendente
Nevinha Lacerda Werneck
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