quarta-feira, junho 17

Victims over Victors




Diz!

E tu pedes-me silêncio. (Numa profanação das minhas saudades imensuráveis, quase dolorosas).

Espero-te.

Adivinho-te a chegar, com esta minha imaginação poderosa, que (me) torna  dormente, a mente.

Preciso de não te esquecer. Areias movediças, corpos ondulantes, sôfregos, perigosamente perto.

A pele é íman.

Vejo-te prismado em mim, a aniquilação é inevitável.

Sei o que quero. Caminho nas escolhas, passos que imagino nas areias do meu deserto,  e que me são oásis.

Calçar ou calcar a dor? Não a esmago, aprendo-a. Enfrento-a na liberdade de caminhar no sentido oposto.

E sou livre.

6 comentários:

Anónimo disse...

A liberdade tem por vezes, um custo elevado.
Elevada é sempre a tua prosa que me diz tanto. Mesmo o que não escreves.

Graça disse...


Já cá estou, para te ler, porque gosto do que escreves.

A.S. disse...

É sempre uma delícia ler-te!
Beijo...

By Me disse...

A liberdade para tomar um chá no deserto? Sem sombras ameaçadoras de cobras, lagartos e outros bicharocos por perto...

Foi bom reverter-te! Bjs

Juvenal Nunes disse...

Os caminhos que tece na vida conduziram-na à liberdade, que é um ingrediente da felicidade.
Tudo de bom.
Juvenal Nunes

A.S. disse...

Vim reler-te! Beijos...