segunda-feira, setembro 5

Don't Worry About Me

 




Recuar a memórias, aos dias de flores inquietas, pela brisa suave de um sol de Verão.

 

[Descalça, a chapinhar num fio de água que restava do riacho solto na madrugada.]

 

Sei-te de olhos fechados: a pele macia, o cheiro a amor nos olhos que pousam nos meus, ignorantes de promessas.

 

O arrepio na pele, da surpresa de te ver à porta.

Silêncio.

 

O tempo perfeito neste prolongamento de fio de sémen suspenso.

 

Dá-me a tua boca. Dá-me, dá-te, solta-te, eleva-me.

Na ambiguidade da saudade…

Não digas nada: sente.

 

E eu calada, sôfrega dos teus sussurros nos meus cabelos, a tua língua nos meus ouvidos em busca de mim.

 

Despe-te, deixa a luz acesa.

Loba.

 

O prazer pelo prazer. A intimidade encaixada. Ascendo enquanto gemes, gemo porque a[s]cendes.

Tombamos um no outro. Suspiros. Recuperar o fôlego.

Não dizes nada.

 

 

E só eu sei, o que queres dizer.

4 comentários:

chica disse...

UAU! Maravilhoso e quem ama sabe muito bem o que o outro deseja...beijos, linda semana! chica

brancas nuvens negras disse...

Terno e sensual.

Parapeito disse...

Diz-me, o que se pode dizer !!
O saber fazer sentir.
Gosto, gosto muito.
Abraço**

Parapeito disse...

Só mais uma coisinha :)
A música é um sufoco...de boa :)
Brisas doces **