Recuar a memórias, aos dias de flores inquietas, pela brisa suave de um sol
de Verão.
[Descalça, a chapinhar num fio de água que restava do
riacho solto na madrugada.]
Sei-te de olhos fechados: a pele macia, o cheiro a amor nos olhos que pousam
nos meus, ignorantes de promessas.
O arrepio na pele, da surpresa de te ver à porta.
Silêncio.
O tempo
perfeito neste prolongamento de fio de sémen suspenso.
Dá-me a tua boca. Dá-me, dá-te, solta-te, eleva-me.
Na ambiguidade da saudade…
Não digas nada: sente.
E eu calada, sôfrega dos teus sussurros nos meus cabelos, a tua língua
nos meus ouvidos em busca de mim.
Despe-te, deixa a luz acesa.
Loba.
O prazer pelo prazer. A intimidade encaixada. Ascendo enquanto gemes, gemo porque a[s]cendes.
Tombamos um no outro. Suspiros. Recuperar o fôlego.
Não dizes nada.
E só eu sei, o que queres dizer.
4 comentários:
UAU! Maravilhoso e quem ama sabe muito bem o que o outro deseja...beijos, linda semana! chica
Terno e sensual.
Diz-me, o que se pode dizer !!
O saber fazer sentir.
Gosto, gosto muito.
Abraço**
Só mais uma coisinha :)
A música é um sufoco...de boa :)
Brisas doces **
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