terça-feira, outubro 25

When a blind man cries

 

Fixas-me o olhar como quem me olha (n)os olhos, a arriscar encurralar emoções, ensaios a tracejado, amor nos reflexos de esquinas vadias, vazias, aplausos a discursos indirectos, fascínio de noites intermináveis, de aroma a antigos amantes boémios que ainda (me) percorrem de desejo.

Tento em pautas de letras imaculadas, gritar à distância que nos separa, encurtá-la, libertando sopros de suspiros fátuos, enroscando-me em ti, encaracolada de saudades, com a determinação do dia certo que o meu peito alberga em vigília. Ou luto. 

A amar assim, até ser raiz.

4 comentários:

brancas nuvens negras disse...

O amor mobiliza tudo em nós.

L. Lopes disse...

Como ler o teu texto e não me perder (de boa perdição) por entre as palavras que são verdadeiros momentos de sentires profundos.
E depois desta introspeção marcas o final como se fosses o encadernador que termina a sua obra com letras debruadas a ouro: A amar assim, até ser raiz.
Ler-te é viajar e que bom que é viajar

A.S. disse...

Sim... encaracolada de saudades!

" R y k @ r d o " disse...

Bonita publicação...Pausa para férias e descansar? Cansaço do blogue?
Falta de inspiração para publicar?
Está doente? Se for o caso, rápidas melhoras.
,
VOTOS DE UM FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO PARA SI E FAMILIA

Dê notícias
.
Cumprimentos poéticos
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.