Fixas-me o olhar como quem me olha (n)os olhos, a arriscar encurralar emoções, ensaios a tracejado, amor nos reflexos de esquinas vadias, vazias, aplausos a discursos indirectos, fascínio de noites intermináveis, de aroma a antigos amantes boémios que ainda (me) percorrem de desejo.
Tento em pautas de letras imaculadas, gritar à distância que nos separa, encurtá-la, libertando sopros de suspiros fátuos, enroscando-me em ti, encaracolada de saudades, com a determinação do dia certo que o meu peito alberga em vigília. Ou luto.
A amar assim, até ser raiz.
4 comentários:
O amor mobiliza tudo em nós.
Como ler o teu texto e não me perder (de boa perdição) por entre as palavras que são verdadeiros momentos de sentires profundos.
E depois desta introspeção marcas o final como se fosses o encadernador que termina a sua obra com letras debruadas a ouro: A amar assim, até ser raiz.
Ler-te é viajar e que bom que é viajar
Sim... encaracolada de saudades!
Bonita publicação...Pausa para férias e descansar? Cansaço do blogue?
Falta de inspiração para publicar?
Está doente? Se for o caso, rápidas melhoras.
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VOTOS DE UM FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO PARA SI E FAMILIA
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