quarta-feira, fevereiro 15

Desire


 

Não sei porque razão, os meus lábios abrem janelas de par em par, deixando entrar em passos de dança, sorrisos de memórias.

Metáforas que se fundem na paisagem. E o rosto dele a fixá-la como se ainda a esperasse.

Tanto tempo.

E a vontade de o rever, ouvi-lo, vê-lo perto. Tão perto que o pudesse tocar com a boca.


2 comentários:

Anónimo disse...

os lábios abrem janelas
os versos escancaram as portas...

é bom sorver a tua poesia

chica disse...

Lindíssimas metáforas e poesia a cada palavra! beijos, ótimo dia, chica