segunda-feira, dezembro 4

Sanctuary


 

És-me letras desalinhadas em mãos trémulas, que por vezes prosseguem caminhos de amor. E escrevo.

Leio-te também. Ainda noutro dia, abri o livro e vi. Páginas de luxúria desenhada. Ansiada. Nesta surdez que passa. Em branco.

Imagino que não deixas escorrer as noites, filtradas de madrugada.

Poderia então conjugar-te verbo, enquanto me decifras.

Houve mesmo um dia em que o nosso olhar se apaixonou.


Se estivesses aqui agora, beijava-te.



3 comentários:

chica disse...

Gosto sempre de tuas lindas inspirações!
Muito legal!
beijos,tudo de bom,chica

Anónimo disse...

Apaixonante.

Von

brancas nuvens negras disse...

Gosto muito dos seus textos. Fico desapontado por não continuar a publicar em "ONDE O VENTO FAZ A CURVA". Por que não volta?