Andares, elevadores, patamares, apartamentos e varandas. Esplanadas.
Uma prisão luminosa, onde a submissa se perde de ternura pelo mestre oculto no peito. O mendigo despe-se, veste a realeza e cada abraço é trocado como mercadoria rara.
Já não sei se narro a minha voz ou a tua sombra, quando me fechas neste espaço sem luz de saída. Sou boémia, vivo de celebrações e de tragédias onde o pranto soa como música.