Foste tu, foste tu o responsável por esta vertigem que ainda a arrasta pela cidade, num delírio de quedas e ressurreições constantes.
Onde te escondeste? Os anos consumiram tudo, mas tu persistes em mim, como poderia ser diferente, meu amor?
E queima-se ao murmurá-lo na solidão, quando desejaria gritá-lo nas ruas.
Para que abismo desapareceste?
Mas regressaste e nunca mais pretendo soltar-te. Sinto o coração disparado.
Estou tão, mas tão plenamente viva.