Crisálidas dementes
-e-n-c-r-espadas
salientes no desespero da liberdade
rasgam-se véus de teias
murcham pétalas
ideias
veneno anil
sol e sal
lamento visceral
putrefacta a alma do poeta maldito.
Sou poema proibido
lago
rio esquecido
mar de lama afrodisíaca
sangue e suor
sou s.u.s.p.i.r.o
(e respiro)
onde te passeias
em voos rasantes
enquanto morro em ti.
11 comentários:
Soberbo!!!!!!
E saudades de te ler :)))
Beijo.
Anamar,
Gostei muito quer da imagem fotográfica, quer das imagens metafóricas do poema.
Deixo beijinhos
Forte e lindo!
Alegoricamente belo.
<3
Como crisália que se abre em verso
Entre opostos e depostos sinais
"Sou poema proibido
lago
rio esquecido
mar de lama afrodisíaca
sangue e suor
sou s.u.s.p.i.r.o
(e respiro)
onde te passeias
em voos rasantes
enquanto morro em ti."
A segunda parte, que cito, está absolutamente sublime.
Bjo.
Bem!!!! que saudades de te ler, nesta força que te é essência e que marcas nas palavras. Adorei.
Beijo imenso de carinho, querida Ana.
Olá, gostei muito da fotografia e do belo poema...Espectacular....
Cumprimentos
"Sou poema proibido
lago
rio esquecido
mar de lama afrodisíaca..."
A tua poesia é excelente.
Gostei imenso deste teu poema.
Beijo, querida amiga.
Ana, como eu gostaria de ter escrito esse poema!
A figura da crisálida, retrata bem o meu momento atual. Não sei se ratificação ou inconsciência, o fato é que carrego no pescoço um cordão com um pingente de uma crisálida, e este nunca sai do meu pescoço.
Beijo.
Lá no Canto a sua presença é sempre uma alegria, e quanto a ter posse sobre alguém, é só uma figura de retórica, rs.
;)))
Excelente. Visualista, ritmo excelente. Gostei muito.
bj
...quanta metáfora...quanto prazer..que devoro em leitura compulsiva!!!!
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