sou
noiva em flor
noiva em flor
vale de lágrimas
cheia de graça
ave
garça
mariposa em flor descarnada
espera adiada
rendada
rendida perdida
a vida ao sabor do tempo em que as cerejas eram o vermelho da boca
bouquet
e as vitórias das lutas rebeldes quando o teu corpo se abria no meu
ao som da musica que compões com os teus dedos de pianista
solista
em seda preparada
nas manhãs submersas de palavras não ditas
escorridas a água
sangue suor sal amor
afasto-me em passo de dança
c.r.i.a.n.ç.a
sorriso____ de____ esperança
a mão de Deus na minha fronte
e
esvai-se a vida no sorriso que te deixo
memórias do que não tivemos
ampara-me na queda em que ascendo aos céus
sou raio de luz musica infinita
morte
sorte
cavalo alado
anjo
cinza e raiz
sou terra mãe árvore mulher
fui feliz.
18 comentários:
Que equilíbrio…belíssimo!
Um dia serei feliz na Palestina... livre!
Não sei porque gostei tanto deste teu post.
Talvez porque tocou umas cordas sensíveis cá dentro...
Beijo.
Para ler em voz alta
esta memória
"...
sou terra mãe árvore mulher
..."
Inspirador!
Bj.
Lindissimo poema !
virei seu leitor...
Abraços !
Consegue ser original e clássica na estrutura do poema.
Em substância, lindíssima poesia!
Hoje passando para oferecer o meu selinho de 2 anos de blogue, feito com o carinho das vossas palavras e com a amizade dos vossos comentários, que me enchem o coração de calor.
Beijinhos
Rosa
ler e reler...
e uma foto sublime...
beij
Entre várias escolho: “ a vida ao sabor do tempo em que as cerejas eram o vermelho da boca” é um repasto para os olhos… t.
Quem assim escreve só pode ser feliz
(pelo menos naquele espaço intimo, próximo do verso, que nos fundamenta).
Um belíssimo e tocante poema
na tua poesia que me sempre me ata
em emoção.
Bjo.
És uma poeta brilhante.
Este poema é soberbo. P*arabéns por tanto talento que possuis.
Tem um bom fim de semana.
Beijos.
Bem...
ADOREI!!!
Este poema está espectacular.
AMIGA és mestre na arte de poemar (será que existe esta palavra?...)
Muito obrigado pela partilha.
Peço desculpa pela minha ausência: 1º foi uma infecção nos olhos que me proibia de estar ao computador;
depois estive ausente do País, 10 dias de férias, por aí...
Beijinho da Tulipa.
Nota: venha ver umas imagens do "Château D'If", está convidada!
Esse poema é desconcertante!
Desmonta-nos de tal forma, que voamos flagelos, pequenos pedaços, nas asas das mariposas, em busca de uma flor, uma pétala qualquer que nos dê a liberdade, que só a felicidade sabe ser.
Eita texto poderoso! Lindo!
Beijinho, Ana!
Também sou feliz por saborear um chá no deserto.
Bjs
Tanto talento, belissimo...
Olá, amiga!
Achei deveras interessante este poema!
Saudações minhas!
Querida amiga, passei para ver as tuas novidades... como está tudo na mesma, desejo-te "apenas" um bom resto de semana.
Beijos.
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