quinta-feira, agosto 26

Today

 



Olhar marejado de ausência

trovoada de corpos (s)em almas

pena_das

palavras não ditas.

 

O chão que nos falta, o céu que nos protege

___________ adocicado o chá do deserto.

 

Retomo o silêncio no aroma antigo de cigarrilhas que já não fumo,

fogo  claro no excessivo da luz

em águas mornas da fluidez dos dias,

como no início do mundo

a gestação das tardes finitas,

noites que não chegam

mas tombam,

no lodo do meu peito

lama desenhada esquina

na desfaçatez do deslumbre ignorado.


Sangue seco, enfim.


1 comentário:

L Lopes disse...

olhar marejado de saudades que permanecem a bater no peito...
tantas