Foto: CM
Revolta nas ondas de um mar selvagem,
água que me quase fez morrer de tanta sede
que tenho de ti,
ou será o sal dum olhar distante
do silêncio constante,
que me paralisa,
muda
quieta
breve
e insondável,
inacessível o fruto proibido, doce, em suco bebido
de um trago
as faces coradas do sol (ou será dos teus pensamentos?)
a pele macia pela areia a polir instantes.
Devolve-me o meu aroma preferido
baunilha
adocicado pelo fumo dos meus cigarros novos,
numa cor líquida de paisagem, onde não te encontro.
Devolve-me o navegar impreciso
na deriva do voo das abelhas,
em que a vida se renova e o meu amor tropeça.
4 comentários:
leio-te e a sede seca-me a pele sôfrega de ti.
Quero ser o teu último gole
Nesta noite subversiva
Dois marginais e um poema...
Beijos!
insondáveis são os caminhos da memória que tantas vezes percorrem as mais recônditas veredas onde triunfam na plenitude da permanência.
um beijo meu.
https://www.youtube.com/watch?v=v-YzdvmD2aQ
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