Deixo cair os olhos no pinhal
e apanho os meus pedaços.
A tapar os olhos até as palmas das mãos doerem, pelo rasgo
dos ramos da árvore a que trepo
na colheita do fruto proibido,
sempre que ensaio fugas
de ti,
de mim.
Lasciva,
esta cor de perfume
a escorrer-te pela
barba
azul,
de manchas licorosas
almiscaradas, perigosas
que não me
deixam partir.
10 comentários:
Muito bom Gostei bastante!
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Coisas de uma Vida / Dia mundial do vento
Beijos. Votos de boa noite
leio uma, muitas vezes e cada palavra é a água que mata a sede, como se fosse uma poesia sem tino mas devidamente estruturada e pensada...
ler-te continua a ser muito bom
Gostei.
Por vezes estamos assim, pedaços que temos de conseguir apanhar para que sejamos inteiros.
Beijinhos.
Na colheita do fruto proibido
por entre os sulcos da carne
as mãos não param.
E não sobra nada...
nem corpo, nem tempo, nem saliva,
apenas o delírio em que me abandono!
Poema deslumbrante, super bem escrito, que me deslumbrou o ego, ler.
Voltarei
.
Bom fim de semana.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Sensualidade com beleza, uma associação feliz.
Olá linda :)
Fico sempre sem saber o que dizer...
Acho sempre que não tenho palavras para dizer o quanto acho dos teus sentires.
É tanto , tanto Ana!
Gostei muito.
Abraço e brisas doces***
É sempre magnífico ler-te. Beijinho.
Interessante e sensual. Original na forma de apresentação.
Não digas nada...sente!
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