Foto: CM
Não há flores no meu jardim. Não
se vêem, não se tocam, nem se podem colher. Aromas insuspeitos de uma primavera
indigente.
Perco-me nos cheiros adivinhados.
Entro na floresta e sento-me junto ao castanheiro mais antigo.
Levanto-me e tropeço no estalar
de pernadas secas, talvez seja o barulho do meu envelhecer com elas, estas
árvores que me conhecem e amparam lágrimas, que por vezes me empurram para
precipícios de cores vivas, outras vezes me obrigam a ficar em casa, de tanto
que as canso de observar.
7 comentários:
Gostei bastante!! Obrigada pela partilha!
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Permito-me vaguear sem restrição
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Beijo, e uma excelente semana.
Gostei bastante!!
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Permito-me vaguear sem restrição
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Beijo, e uma excelente semana.
Poderoso, profundo, lindo de ler. Cumprimentos poéticos
Encantador de ler.
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Terça feira de Paz e Amor.
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Que lindas palavras de amor às árvores que te rodeiam.
Ainda agorinha recebi do meu filho, da Itália, árvores que o rodeiam...
beijos, lindo dia! chica
As árvores merecem a nossa estima e... podem ser abraçadas.
Querida amiga espero que estejas bem. Vim.Deixar um beijo
Quentes as palavras como o dia de hoje.
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