Foste tu, foste tu o responsável por esta vertigem que ainda a arrasta pela cidade, num delírio de quedas e ressurreições constantes.
Onde te escondeste? Os anos consumiram tudo, mas tu persistes em mim, como poderia ser diferente, meu amor?
E queima-se ao murmurá-lo na solidão, quando desejaria gritá-lo nas ruas.
Para que abismo desapareceste?
Mas regressaste e nunca mais pretendo soltar-te. Sinto o coração disparado.
Estou tão, mas tão plenamente viva.
4 comentários:
Lindo e como é bom ainda estar viva para o amor!
beijos, lindo fds! chica
Respira-se aqui felicidade, é agarrar com leveza.
quando um poema nos deixa com a certeza de que o poeta está verdadeiramente vivo em toda a sua plenitude
Que haja alguém feliz... ainda bem.
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