sexta-feira, novembro 14

Something


 

Foste tu, foste tu o responsável por esta vertigem que ainda a arrasta pela cidade, num delírio de quedas e ressurreições constantes.

Onde te escondeste? Os anos consumiram tudo, mas tu persistes em mim, como poderia ser diferente, meu amor? 

E queima-se ao murmurá-lo na solidão, quando desejaria gritá-lo nas ruas.

Para que abismo desapareceste? 

Mas regressaste e nunca mais pretendo soltar-te. Sinto o coração disparado. 

Estou tão, mas tão plenamente viva.




4 comentários:

chica disse...

Lindo e como é bom ainda estar viva para o amor!
beijos, lindo fds! chica

CCF disse...

Respira-se aqui felicidade, é agarrar com leveza.

zaratustra disse...

quando um poema nos deixa com a certeza de que o poeta está verdadeiramente vivo em toda a sua plenitude

brancas nuvens negras disse...

Que haja alguém feliz... ainda bem.