És tu? (Pura retórica)
Neguei tantas vezes o que parecia óbvio, que quando o sentimento
rebentou no meu peito, receei terem passado os momentos certos.
Encaixo-me em ti, completo-me nas tuas frases, sou livre nos
teus passos.
Amar é transpirar sal de lágrimas de riso, parar gestos. Gritar silêncios
contidos nas músicas que me dedicas. Em poemas.
Hei-de lembrar-me sempre deles, até mesmo quando me esqueço
de mim, e deambulo descalça pela noite, que afinal é dia por amanhecer.
Abraça a minha pele e deixa lá fora o mundo.
Vamos beber-nos.
2 comentários:
escuto os silêncios que gritas e acompanho-os em palavras que são tuas...
trago a janela virada a sul no peito. espreito pela vidraça. as imagens tamborilam na minha mente e eu gosto.
bebo cada instante, cada palavra, (te) tantas vezes...
porque os momentos são sempre certos, abraço-te a pele e espero o amanhã
Na minha boca cansada pela secura dos dias
quero beber-te numa sede que ardendo se devora
e onde o beijo sempre se demora...
Beijos.
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