Vê-o desesperado com o coração nas mãos
tão longe do sorriso que lhe era feição
(n)a ausência de batimentos, a transpirar medo dos beijos por
sentir
longe de si próprio, a respirar orvalhos de manhãs
submersas, distantes as lágrimas escondidas
inquietantes as mãos por dar
vê-o e sente-o a perder-se, sem o perder de vista
sem o perder de si
vê-o em poemas por escrever
sento-o quando o chão quase lhe falta
ampara-o no silêncio da dor
música de encantar
num vazio quase crepuscular.
Então resgata-o
sentada na margem das suas histórias
sem o deixar afogar.
3 comentários:
leio-te nas entrelinhas do pensamento
colo cada palavra aos lábios e saboreio os beijos que elas largam pela madrugada
e há estrelas que brilham na negritude dos dias...
haverá poemas que ainda serão escritos.
L.L.
Ler-te é sempre um doce fascínio!
Saudades de tomar um chá contigo.
Beijos!
Gostei deste poema e da visita!
Abraço
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