A meia luz do amanhecer confidencio-te silêncios lavrados
das incertezas inequívocas,
o aroma do voo linear dos pássaros,
no resgate infindável da memória com que te esqueço
[num]
devagar
vagamente doloroso,
como se as árvores me fizessem umbigo da terra _____________________
embalando-me a alma obscura
numa oferta de música,
e água fresca
no desalinho malicioso de fogo posto.
2 comentários:
Gostei de ler o poema , nas duas posições, resulta bem! O cantor veio alegrar a postagem!
Beijinhos 😘
No desalinho malicioso de fogo posto,
o fogo solta-se dos dedos
para se acolher na volúpia
de um nenúfar
numa loucura doce e bendita!
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