Choveu esta madrugada.
O tempo espalhado na suave
memória,
a entrelaçar lágrimas, sangue
e suores do âmago da noite escura
num nevoeiro,
onde se obscurecem tempestades.
Reitero os dias, os passos e as flores secas, nos livros que me ofereceste.
Insisto incansável, a chamar-te.
E a minha vontade é forte.
Das minhas mãos nascem pássaros e devaneios.
Então, dentro de mim, a tua voz que perdura.
Pura.
Rouca.
Musical.
7 comentários:
ainda bem que choveu,
pois transformaste os pingos em letras e assim ofereceste-nos este belíssimo poema
obrigado
Achuva é ouro que cai dos céus.
Cumprimentos poéticos
Gostei bastante!!
.
Há um caminho que me acolhe...
Beijos e uma excelente semana.
Chuvinha te inspirou mais ainda! Lindo!
beijos praianos, chica
O amor e a infelicidade que provoca é sempre um tema da poesia.
Um abraço.
Ler-te é sempre um doce fascínio. As tuas palavras parecem ter vida própria... e nos tocam!
Vim dialogar com elas... adoro!
Deixa chover
deixa a chuva molhar.
Há em ti um fogo ardendo
que nunca vai apagar!
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