segunda-feira, outubro 16

Same Old Scene



Choveu esta madrugada.

O tempo  espalhado na suave memória,

a entrelaçar lágrimas, sangue

e suores do âmago da noite escura

num nevoeiro,

onde se obscurecem tempestades.

 

Reitero os dias, os passos e as flores secas, nos livros que me ofereceste

Insisto incansável, a chamar-te. 

E a minha vontade é forte.


Das minhas mãos nascem pássaros e devaneios.



Então, dentro de mim, a tua voz que perdura.

Pura.
Rouca.
Musical.

7 comentários:

zaratustra disse...

ainda bem que choveu,
pois transformaste os pingos em letras e assim ofereceste-nos este belíssimo poema
obrigado

" R y k @ r d o " disse...

Achuva é ouro que cai dos céus.
Cumprimentos poéticos

Cidália Ferreira disse...

Gostei bastante!!
.
Há um caminho que me acolhe...

Beijos e uma excelente semana.

chica disse...

Chuvinha te inspirou mais ainda! Lindo!
beijos praianos, chica

brancas nuvens negras disse...

O amor e a infelicidade que provoca é sempre um tema da poesia.
Um abraço.

A.S. disse...

Ler-te é sempre um doce fascínio. As tuas palavras parecem ter vida própria... e nos tocam!
Vim dialogar com elas... adoro!

A.S. disse...

Deixa chover
deixa a chuva molhar.
Há em ti um fogo ardendo
que nunca vai apagar!