Diz!
E tu pedes-me silêncio. (Numa profanação das minhas saudades imensuráveis, quase
dolorosas).
Espero-te.
Adivinho-te a chegar, com esta minha imaginação poderosa, que (me) torna dormente, a mente.
Preciso de não te esquecer. Areias movediças, corpos
ondulantes, sôfregos, perigosamente perto.
A pele é íman.
Vejo-te prismado em mim, a aniquilação é inevitável.
Sei o que quero. Caminho nas escolhas, passos que imagino
nas areias do meu deserto, e que me são oásis.
Calçar ou calcar a dor? Não a esmago, aprendo-a. Enfrento-a
na liberdade de caminhar no sentido oposto.
E sou livre.
6 comentários:
A liberdade tem por vezes, um custo elevado.
Elevada é sempre a tua prosa que me diz tanto. Mesmo o que não escreves.
Já cá estou, para te ler, porque gosto do que escreves.
É sempre uma delícia ler-te!
Beijo...
A liberdade para tomar um chá no deserto? Sem sombras ameaçadoras de cobras, lagartos e outros bicharocos por perto...
Foi bom reverter-te! Bjs
Os caminhos que tece na vida conduziram-na à liberdade, que é um ingrediente da felicidade.
Tudo de bom.
Juvenal Nunes
Vim reler-te! Beijos...
Enviar um comentário