Sinto os teus dedos
num respirar do abraço
beijo de sílaba
corpo arqueado,
em desejo solfejo melodia,
que continues a esperar-me todas as noites,
sempre que a chuva dança em mim
nesta paixão desenfreada,
que confundo com amor.
Delírios de primaveras maduras
as guerras dos sentidos,
eu entontecida
o teu olhar faminto,
segredo revelado
a sul,
onde o sol é navio.
E a tua mão pousada no meu peito.
4 comentários:
Uma fúria sedenta, no silêncio do teu grito.
Abismo de sede!
sensualidade em solo de piano.
gostei de ler
O sentimento do amor é só um mas são variadas as suas formas de expressão.
Muito bonito texto poético.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
E quem assim sente, sente a lonjura do alcance dos sentidos, afinal, à distância de uma emoção de dento para fora!
Um beijo meu!
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